A agricultura portuguesa deparasse com vários problemas, tais como:
§ Baixo rendimento por unidade de trabalho, deve-se ao facto dos agricultores estarem mal equipados em termos de terra e capital.
§ A elevada percentagem de solos com fraca aptidão agrícola;
§ O abandono das terras agrícolas;
§ As explorações agrícolas de pequena dimensão;
§ Envelhecimento da população;
§ Baixos níveis de instrução e qualificação dos agricultores;
§ Baixo valor unitário;
§ Dependência externa;
§ Fracos níveis de rendimento e produtividade (inferiores à media da EU).
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Problemas da Agricultura
sábado, 13 de outubro de 2007
Estado não apoia culturas afectadas pelo mau tempo
Técnicos da Direcção Regional de Agricultura do Norte estão a fazer o levantamento dos prejuízos causados pelo mau tempo que assolou o Norte do país, e a região de Trás-os-Montes em particular, no fim-de-semana passado, mas não há perspectivas de que os lesados venham a beneficiar de apoios estatais, avançou, ao JN, o director regional Carlos Guerra. "Aquilo que se tem verificado é que há situações pontuais de grandes prejuízos em alguns concelhos", disse.
Bragança e Vila RealNo distrito de Bragança, os maiores estragos ocorreram no concelho de Vila Flor, de Mirandela e de Miranda do Douro; Carrazedo de Montenegro e Valpaços, no distrito de Vila Real, também apresentaram estragos consideráveis, assim como a zona de Penafiel. Os danos do mau tempo terão incidido mais na produção de castanha, vinha, fruta, olival e também o milho.
Carlos Guerra relembrou que, para este tipo de intempérie, há seguros de colheitas. "Grande parte dos agricultores atingidos não tem seguro agrícola, uma situação que é muito preocupante", sublinhou.
O responsável apontou como positivo, porém, a situação verificada na zona de Penafiel, onde os agricultores tinham um seguro colectivo de colheita e, neste caso, vão ver as suas colheitas cobertas e os danos minimizados. O director Regional de Agricultura do Norte relembrou que o seguro de colheita é subsidiado em cerca de 75% pelo Estado, sendo esta uma forma de garantir as colheitas.
Medidas de excepção
De recordar que as eventuais medidas de excepção só são accionadas se as intempéries destruíssem a estrutura produtiva, como é caso de caminhos vicinais, muros ou destruição de terras agrícolas. O director regional avançou ainda que os técnicos estão no terreno desde o passado domingo, estando prevista a conclusão dos levantamentos dos prejuízos ao longo do dia de hoje.
Para já, ainda não há uma estimativa concreta dos danos causados pelo mau tempo, "mas não é tão grande com se chegou a temer". Aquele responsável garantiu, todavia, que "não há uma grande área com muitos prejuízos, há pequenas manchas localizadas com prejuízos avultados", afirmou. Agora, o principal problema é que os agricultores que não têm seguros de colheita terão de ser eles próprios a suportar os prejuízos.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
As Produções Vegetais
O vinho
A produção de vinho depende das condições climáticas ocorridas durante o ciclo vegetativo. A produção anual de vinho apresenta uma grande variabilidade, contudo verifica-se uma tendência decrescente desde 1980.
Trás-os-Montes, com 67 mil ha é, em 2006, a região com a maior área de vinha, seguinda de Ribatejo e Oeste. Um facto importante a salientar é que a área de vinha em Trás-os-Montes se manteve practicamente a mesma desde 1980, mas a área de Ribatejo e Oeste diminuiu 38% entre 1980 e 2006. Apesar disso, a principal região produtora é Ribatejo e Oeste, seguida de Trás-os-Montes. A produção média destas duas regiões evoluiu em sentido contrário. Ribatejo e Oeste diminuiu de 39,5% para 32,3% entre os quinquénios 1986-90 e 2002-06 e Trás-os-Montes aumentou de 19,7% para 24,7%.
A alteração mais significativa na produção de vinho ocorreu no Alentejo, com o seu peso relativo no total do pais a aumentar de 3,7% para 11,2% entre os mesmos quinquénios.
Fonte: Portugal Agrícola 1989-2006
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