sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Comunidades Urbanas

Rede Urbana

A rede urbana é formada pelo sistema de cidades, no território de cada país interligadas umas às outras através dos sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem pessoas, mercadorias, informações etc. Obviamente as redes urbanas dos países desenvolvidos são mais densas e articuladas, pois tais países apresentam alto nível de industrialização e de urbanização, economias diversificadas e dinâmicas, vigoroso mercado interno e alta capacidade de consumo. Quanto mais complexa a economia de um país ou de uma região, maior é a sua taxa de urbanização e a quantidade de cidades, mais densa é a sua rede urbana e, portanto, maiores são os fluxos que as interligam. As redes urbanas de muitos países subdesenvolvidos, particularmente daqueles de baixo nível de industrialização e urbanização, são muito desarticuladas, por isso as cidades estão dispersas no território, muitas vezes nem mesmo formando propriamente uma rede.

Assim, As redes das cidades mais densas e articuladas surgem justamente naquelas regiões do planeta onde estão as megalópoles: nordeste e costa oeste dos Estados Unidos, porção ocidental da Europa e sudeste da ilha de Honshu no Japão, embora haja importantes redes em outras regiões do planeta, como aquelas polarizadas pela Cidade do México, por São Paulo, por Buenos Aires e muitas outras de menor importância espalhadas pelo mundo.



Comunidades urbanas portuguesas


Uma Comunidade Urbana (acrónimo ComUrb), é uma área urbana portuguesa, um dos novos conceitos de subdivisão administrativa do país. Devem ter um número de habitantes superior a 150 000 e inferior a 350 000.
Portugal conta com doze ComUrbs:
ComUrb do
Oeste
ComUrb do
Vale do Sousa
ComUrb de
Leiria
ComUrb da
Lezíria do Tejo
ComUrb do
Baixo Alentejo
ComUrb de
Trás-os-Montes
ComUrb de
Valimar
ComUrb do
Centro Alentejo
ComUrb do
Baixo Tâmega
ComUrb do
Douro
ComUrb do
Médio Tejo
ComUrb das
Beiras

Comunidade Urbana de Leiria

A Comunidade Urbana de Leiria foi constituída a 31 de Março, reunindo oito concelhos numa estrutura supra-municipal, que assume o nome de Área Metropolitana de Leiria.
Este projecto conclui um processo de negociação entre todos os concelhos do distrito de Leiria que não foi bem sucedido, restando na Área Metropolitana de Leiria somente os municípios com maiores ligações a Leiria, através da Associação de Municípios da Alta Estremadura, embrião da nova Comunidade Urbana ou de outro tipo de relações de proximidade.
Até ao início do ano, a adesão de Alcobaça e Nazaré esteve em aberto, mas a decisão do primeiro concelho em aderir ao Oeste fracassou a transformação desta Comunidade Urbana em Grande Área Metropolitana.
A Área Metropolitana de Leiria é constituída pelos concelhos de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós, mas está aberta à adesão de outros concelhos vizinhos.
O nome da nova Comunidade Urbana é "Área Metropolitana de Leiria" (AMLEI), um sinal da vontade da região em aumentar de dimensão, agregando novos concelhos limítrofes, caso estes o entendam dentro de cinco anos.


Comunidade Urbana de Leiria (ComUrb de Leiria) Av. Dr.
José Jardim, 18 APARTADO 40-65 2410-124 LEIRIA

Fontes:

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Rejuvenescer o centro histórico

A Câmara Municipal de Évora está a dar incentivos aos jovens que queiram comprar uma casa no centro histórico, para restaurar. «Estamos a apoiar a reabilitação de casas antigas e isentamos de sisa os jovens que queiram adquirir uma habitação para reabilitar, no centro historico de Évora. Nesta zona da cidade existem muitas casas antigas que depois de recuperadas podem ser novamente usadas para reabilitação.»

fonte: Adpatado de Epresso, 01/11/2003


Esta é uma optima forma de revitalizar os centros históricos das cidades, juntando juventude, sabedoria e antiguidade.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Quinze cidades excedem limite de poluição

Quinze cidades portuguesas excedem o limite de poluição permitido, segundo um "ranking" , que aponta Lisboa, Guimarães, Paredes e Espinho como as zonas urbanas mais poluídas.
Com base em dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), em 2005 a capital teve 183 dias durante os quais se verificou um excesso de concentração de partículas no ar, ultrapassando largamente os 35 dias admitidos e a poluição registada em Madrid no ano passado. Apesar de Lisboa liderar o "ranking", o Norte de Portugal reúne o maior número de cidades que ultrapassam os limites legais de concentração de partículas no ar, com Guimarães, Paredes e Espinho a apresentar mais de 125 dias de poluição excessiva. Entre as restantes cidades que ultrapassam os limites de poluição encontram-se o Porto, Coimbra, Braga, Maia, Cascais, Portimão, Setúbal, Aveiro, Almada e Faro.
Esta contagem, realizada em 44 cidades, apenas reflecte os locais onde estão instalados posto de medição e, como tal, um mero assador de castanhas localizado junto a um instrumento de avaliação de qualidade do ar pode disparar os níveis de poluição. Além dos carros e fábricas, a poluição do ar é acentuada por fenómenos como elevadas temperaturas, incêndios ou até por episódios de transporte de partículas a partir do Norte de África. Segundo a chefe da Divisão de Ar e Ruído da APA, Dília Jardim, os excessos de poluição «ameaçam a saúde pública por estarem associadas ao transporte de metais pesados tóxicos que provocam problemas respiratórios».

Fonte: http://www.meteopt.com/forum/media/quinze-cidades-excedem-limite-de-poluicao-1215.html

RAZÕES POR EU TER ESCOLHIDO ESTA NOTICIA: Tanto a poluição atmosférica como a poluição sonora são dois terríveis problemas que as cidades da actualidade têm de enfrentar. As chaminés de algumas fábricas (embora cada vez menos), os escapes de imensos veículos e outras tantas fontes poluentes, tornam a atmosfera urbana, muitas vezes, irrespirável. Além destas formas de poluição, convém igualmente não esquecer os lixos urbanos (domésticos, industriais e hospitalares) e os esgotos que, frequentemente, poluem os cursos de água. Os lixos urbanos apresentam um duplo problema: retirá-los das vias públicas de modo a mantê-las limpas e dar destino (correcto) às centenas de toneladas produzidas diariamente por uma cidade.
Podíamos diminuir estes problemas através de estações de tratamento de lixos (urbanos, industriais), bem como de ETAR's (Estações de Tratamento de Águas Residuais), substituição de lixeiras por outros meios de depósito e tratamento de lixos aterros sanitários, incineração, compostagem...), incentivar o uso de energias alternativas (renováveis) e de energias limpas (não poluentes), evitar o consumo desnecessário.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

SMIG - Sistema Metropolitano de Informação Geográfica da AML

O SMIG/AML foi criado para adquirir, armazenar, gerir e criar informação geográfica referente ao território da Área Metropolitana de Lisboa.
Tem como objectivo prioritário servir as Câmaras da Área Metropolitana de Lisboa, e prestar apoio e acompanhamento a estudos académicos e/ou de investigação sobre o território da AML.
O SMIG produz também conhecimento e informação inovadora, tratada não só à escala municipal, mas também à escala metropolitana, com o objectivo de informar e servir de suporte à tomada de decisão.




Portal de Informação Geográfica
A crescente vivência metropolitana, traduzida pelo aumento das relações entre municípios, tem-se conduzido num aumento do interesse do cidadão e do público em geral, por informação que vai muito para além do seu concelho de origem. Se é certo que cada um de nós temos residência fixa num concelho, mas é certo que pelo menos ao fim de semana saímos, vamos à praia ou visitar um monumento a outro município. Nesse sentido, tem-se verificado no SMIG um aumento de procura deste tipo de informação, à escala metropolitana, e que mais numa entidade dispõem e que a Internet seria o veiculo indicado para a difundir.
Ao longo os vários anos de existência, com a realização destes projectos foram acumulando um espólio riquíssimo de informação que se pretende divulgar junto do cidadão em geral, e enriquecer com o contributo dos municípios. A criação de um portal de informação geográfica vai criar por um lado uma maior rentabilidade da informação já existente, democratizando o acesso de forma inovadora a informação de extrema utilidade para o cidadão, como a localização das escolas, equipamentos desportivos, equipamentos de saúde. O portal encontra-se actualmente em fase de desenvolvimento, estando previsto o seu lançamento público até ao final de 2007.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Urbanização

Os processos de urbanização desenvolveram-se de diversas formas nas ultimas décadas e tomam dimensões e formas diferentes de país para país. Em Portugal, uma parte do território está ainda a atravessar um intenso processo de suburbanização.

As metrópoles e as cidades estenderam-se. Os espaços de residência alargaram-se, as distâncias percorridas são cada vez maiores e novas morfologias urbanas apareceram. O tecido urbano perdeu continuidade e ficou mais fragmentado, as habitações misturaram-se com as actividades industriais e comerciais e estenderam-se pelas áreas rurais. Os limites entre as cidades e os campos diluíram-se; novas centralidades periféricas apareceram; a cidade perdeu a sua centralidade radial e o urbano estendeu-se.

Nas áreas mais urbanizadas este processo fez com que as metrópoles, as cidades e mesmo os pequenos centros urbanos se integrassem num sistema policêntrico aparente, no qual a vida quotidiana se interliga onde se pode residir, trabalhar, educar os filhos e passar os tempos de lazer em ambientes urbanos muito diversificados. Ligados a estes processos de extensão, de descontinuidade, de heterogeneidade e de multipolaridade, novas morfologias e novas funcionalidades emergiram. A cidade tradicional densa, de contornos nítidos e com um centro de gravidade permanece, mas em articulação com novos espaços urbanizados.




Adaptado de Teresa de Sá Marques,
«Um território em mudança:
Padrões Territoriais, tipologia urbana e Dinâmica »
Inforgeo, nº14, APG, 2002.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Auto-critica

O webfólio é um instrumento de trabalho utilizado para expor trabalhos realizados, apontamentos, correcções de testes e pesquisa. Foi convertido a tal para substituir o portefólio.

O tempo dispensado para o wébfolio foi o suficiente para todos os trabalhos propostos serem realizados, apesar de, talvez, não terem sido totalmente motivadores para maior visita do blog.
Vou tentar melhorar ao máximo o meu desempenho disponibilizando mais tempo para que possa melhorar a apresentação e o conteúdo do próprio.

A cooperação entre a turma aumentou devido à difícil adaptação do blog, a utilização de elementos informáticos foi melhorada e vários aspectos críticos e criativos.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Correcção do teste de Avaliação (Dezembro)

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3.1 Refere os três países que registam a balança comercial dos produtos agrícolas mais deficitária e os três países da UE que registam a balança comercial dos produtos agrícolas mais excedentária.
Os três países que registam a balança comercial dos produtos agrícolas mais deficitárias são: Reino Unido, Alemanha e Itália; os outros três com a balança comercial dos produtos agrícolas mais excedentários são: Holanda, França e Espanha.

3.2 Indica a posição de Portugal em termos de balança comercial dos produtos agrícolas no contexto da União Europeu.
Portugal é o quarto país que tem uma balança comercial dos produtos agrícola deficitária, tal como outros países mais desenvolvidos, por exemplo a Suécia, Itália e Áustria. Nestes países o sector primário não tem muita relevância.

3.3 Elabora um pequeno resumo sobre as fases que caracterizam a integração da agricultura portuguesa na PAC.
A integração da agricultura portuguesa na PAC é dividida em duas fases, a primeira consistia na protecção dos preços dos produtos em 1995 pela entrada de Portugal no Mercado Único Europeu ( em 1987) e em 1992 pela reforma da PAC (que teve de ser alterada para ultrapassar novos contratempos como o reequilíbrio entre a oferta e a procura e o maior respeito pelo ambiente). A integração da agricultura portuguesa na PAC foi dividida em duas fases devido à situação da agricultura portuguesa em 1977.

4
4.1 Distingue espaço urbano de espaço rural.
A distinção entre o espaço urbano e o espaço rural é cada vez menos clara devido à expansão urbana, à difusão espacial da industria e o alargamento dos serviços. Contudo o espaço urbano caracteriza-se por um um elevado número de construções, grande densidade populacional e as actividades económicas desenvolvidas são no sector secundário e terciário. O espaço rural tem grande parte da área dedicada à agricultura, geralmente as habitações unifamiliares e grande parte da população activa é no sector agrícola.

4.3 Caracterize as áreas funcionais da cidade.
As cidades têm diversas áreas funcionais, tais como habitação, comercio, serviços e industrias.
Função habitação, a sua localização varia consoante as classe sociais. As classes altas vivem em habitações unifamiliares, cujas se localizam em zonas com grandes acessibilidades espaços verdes envolventes. A classe média vivem mais para a periferia da cidade em prédios, pois há acessibilidade que permite a deslocação das pessoas. As classes menos favorecidas vivem em bairros clandestinos, cuja construcção foram realizados ilegalmente.
O comercio varia considerando o seu tipo, por exemplo, o comercio grossista (grandes superficies) localizam-se em zonas com maiores espaços enquanto o comercio retalhista verifica-se em diversas ruas da cidade.
Os serviços normalmente estão no CBD, mas tem-se verificado uma deslocalização para outros locais da cidade, onde normalmente a acessibilidade é melhor.
A industria inicialmente nos prmeiros anos, estava no centro da cidade, mas por algumas causas, deslocou-se para a periferia, onde normalmente estão parques industriais.

4.4 Indique quatro causas das migrações das industrias para a periferia da cidade.
As quatro causas das migrações das industrias para a periferia da cidade foram principalmente a poluição, a falta de espaço, o congestionamento do trânsito e o custo do solo.




segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Critérios para definir cidade

Critério demográfico - valoriza o número de habitantes e/ou a densidade populacional, definindo até que ponto as aglomerações populacionais são consideradas cidades (contras: alguns aglomerados suburbanos têm número suficiente para ser cidade mas são como dormitórios logo não existem funções).

Critério funcional - valoriza a influência exercida pela cidade sobre as áreas envolventes e ao tipo de actividades a que a população se dedica.

Critério jurídico-administrativo - aplica-se às cidades definidas por decisão legislativa (exemplos: capitais de distrito e as cidades criadas por vontade régia).

















Em Portugal, os critérios utilizados são o demográfico, funcional e jurídico-administrativo, admitindo-se uma ponderação diferente em casos que, por razões de natureza histórica, cultural e arquitectónica possam justificar a elevação a cidade.


Fonte : apontamentos pessoais

sábado, 8 de dezembro de 2007

Vantagens da agricultura biológica

A agricultura biologia deve ser entendida como componente de um sistema de exploração sustentável e como alternativa viável em relação a formas mais tradicionais de agricultura.

A gestão, tanto da agricultura como do ambiente, constitui um objectivo essencial da PAC: «O desenvolvimento sustentável deve incluir, a par da produção alimentar, a conservação de recursos finitos e a protecção do meio natural, de forma a permitir satisfazer as necessidades da geração presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazem as suas próprias necessidades.» Para atingir este objectivo, é necessário que os agricultores considerem o efeito da sua actividade sobre o futuro da agricultura, e a forma como os sistemas que utilizam influenciam o ambiente.

A agricultura biológica e a produção agricola integrada representam verdadeiras oportunidades a vários níveis, contribuindo para a vitalidade das economias rurais. O crescimento na agricultura biológica abriu já novas perspectivas de emprego ao nível da produção, transformação e serviços afins. A disponibilidade de apoio financeiro e de outros incentivos à reconversão das explorações por adopção do modo de produção biológico destina-se a contribuir para um crescimento ainda maior do sector e a apoiar as actividades empresariais ao longo de toda a cadeia de produção dos alimentos.



Fonte: Adaptado de Agricultura Biológica, site da União Europeia, 2003

sábado, 1 de dezembro de 2007

Correcção do teste de avaliação

1.2 Comente a seguinte afirmação “Em Portugal são poucos os agricultores que se dedicam a tempo inteiro à prática da cultura “.
A agricultura surge como uma actividade secundária, relativamente ao trabalho noutros sectores. A este facto dá-se o nome de pluriactividade a pratica, em simultâneo, do trabalho na agricultura e noutras actividades (alternativa para aumentar o rendimento das famílias dos agricultores).


1.3 Mencione as causas que levaram ao aparecimento da PAC na CEE.
As causas que levaram ao aparecimento da PAC na CEE foram a fraca produção agrícola, a demasiada superfície e a mão-de-obra utilizada, e a diminuição do rendimento dos agricultores. A PAC tinha como objectivos a estabilização nos mercados, controlar a quantidade produzida por cada agricultor, assegurar um nível de vida equitativo da população agrícola, garantir a segurança dos abastecimentos e a protecção dos preços dos produtores. O programa de funcionamento PEDAP tinha objectivado a modernização rápida para enfrentar mais facilmente a abertura no mercado europeu.


1.4 Refira as reformas operadas na PAC na década de 80.
Na década de 80, as reformas operadas na PAC são: sistema de quotas (limite de produção por cada pais) e medidas destinadas a reduzir as terras cultivadas: sistema de retirada de terras aráveis - set-side (impede a poluição nos solos); incentivos à reforma antecipada ou abandono da actividade agrícola; entrega de prémios aos produtores que reduzissem a produção.


1.5 Em 2003 a PAC foi mais uma vez revista, visando o aprofundamento das metas da Agenda 2000. Explicite os objectivos desta nova reforma.
A reforma tornará a agricultura europeia mais competitiva e mais orientada para o mercado, os objectivos propostos permitirão a flexibilidade nas decisões dos agricultores e estabilidade dos seus rendimentos. Eliminará os incentivos da política actual que têm efeitos trágicos e encorajará praticas agrícolas mais sustentáveis, ao mesmo tempo que garantirá uma distribuição transparente e mais equitativa dos apoios aos rendimentos