sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Auto-critica

O webfólio é um instrumento de trabalho utilizado para expor trabalhos realizados, apontamentos, correcções de testes e pesquisa. Foi convertido a tal para substituir o portefólio.

O tempo dispensado para o wébfolio foi o suficiente para todos os trabalhos propostos serem realizados, apesar de, talvez, não terem sido totalmente motivadores para maior visita do blog.
Vou tentar melhorar ao máximo o meu desempenho disponibilizando mais tempo para que possa melhorar a apresentação e o conteúdo do próprio.

A cooperação entre a turma aumentou devido à difícil adaptação do blog, a utilização de elementos informáticos foi melhorada e vários aspectos críticos e criativos.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Correcção do teste de Avaliação (Dezembro)

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3.1 Refere os três países que registam a balança comercial dos produtos agrícolas mais deficitária e os três países da UE que registam a balança comercial dos produtos agrícolas mais excedentária.
Os três países que registam a balança comercial dos produtos agrícolas mais deficitárias são: Reino Unido, Alemanha e Itália; os outros três com a balança comercial dos produtos agrícolas mais excedentários são: Holanda, França e Espanha.

3.2 Indica a posição de Portugal em termos de balança comercial dos produtos agrícolas no contexto da União Europeu.
Portugal é o quarto país que tem uma balança comercial dos produtos agrícola deficitária, tal como outros países mais desenvolvidos, por exemplo a Suécia, Itália e Áustria. Nestes países o sector primário não tem muita relevância.

3.3 Elabora um pequeno resumo sobre as fases que caracterizam a integração da agricultura portuguesa na PAC.
A integração da agricultura portuguesa na PAC é dividida em duas fases, a primeira consistia na protecção dos preços dos produtos em 1995 pela entrada de Portugal no Mercado Único Europeu ( em 1987) e em 1992 pela reforma da PAC (que teve de ser alterada para ultrapassar novos contratempos como o reequilíbrio entre a oferta e a procura e o maior respeito pelo ambiente). A integração da agricultura portuguesa na PAC foi dividida em duas fases devido à situação da agricultura portuguesa em 1977.

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4.1 Distingue espaço urbano de espaço rural.
A distinção entre o espaço urbano e o espaço rural é cada vez menos clara devido à expansão urbana, à difusão espacial da industria e o alargamento dos serviços. Contudo o espaço urbano caracteriza-se por um um elevado número de construções, grande densidade populacional e as actividades económicas desenvolvidas são no sector secundário e terciário. O espaço rural tem grande parte da área dedicada à agricultura, geralmente as habitações unifamiliares e grande parte da população activa é no sector agrícola.

4.3 Caracterize as áreas funcionais da cidade.
As cidades têm diversas áreas funcionais, tais como habitação, comercio, serviços e industrias.
Função habitação, a sua localização varia consoante as classe sociais. As classes altas vivem em habitações unifamiliares, cujas se localizam em zonas com grandes acessibilidades espaços verdes envolventes. A classe média vivem mais para a periferia da cidade em prédios, pois há acessibilidade que permite a deslocação das pessoas. As classes menos favorecidas vivem em bairros clandestinos, cuja construcção foram realizados ilegalmente.
O comercio varia considerando o seu tipo, por exemplo, o comercio grossista (grandes superficies) localizam-se em zonas com maiores espaços enquanto o comercio retalhista verifica-se em diversas ruas da cidade.
Os serviços normalmente estão no CBD, mas tem-se verificado uma deslocalização para outros locais da cidade, onde normalmente a acessibilidade é melhor.
A industria inicialmente nos prmeiros anos, estava no centro da cidade, mas por algumas causas, deslocou-se para a periferia, onde normalmente estão parques industriais.

4.4 Indique quatro causas das migrações das industrias para a periferia da cidade.
As quatro causas das migrações das industrias para a periferia da cidade foram principalmente a poluição, a falta de espaço, o congestionamento do trânsito e o custo do solo.




segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Critérios para definir cidade

Critério demográfico - valoriza o número de habitantes e/ou a densidade populacional, definindo até que ponto as aglomerações populacionais são consideradas cidades (contras: alguns aglomerados suburbanos têm número suficiente para ser cidade mas são como dormitórios logo não existem funções).

Critério funcional - valoriza a influência exercida pela cidade sobre as áreas envolventes e ao tipo de actividades a que a população se dedica.

Critério jurídico-administrativo - aplica-se às cidades definidas por decisão legislativa (exemplos: capitais de distrito e as cidades criadas por vontade régia).

















Em Portugal, os critérios utilizados são o demográfico, funcional e jurídico-administrativo, admitindo-se uma ponderação diferente em casos que, por razões de natureza histórica, cultural e arquitectónica possam justificar a elevação a cidade.


Fonte : apontamentos pessoais

sábado, 8 de dezembro de 2007

Vantagens da agricultura biológica

A agricultura biologia deve ser entendida como componente de um sistema de exploração sustentável e como alternativa viável em relação a formas mais tradicionais de agricultura.

A gestão, tanto da agricultura como do ambiente, constitui um objectivo essencial da PAC: «O desenvolvimento sustentável deve incluir, a par da produção alimentar, a conservação de recursos finitos e a protecção do meio natural, de forma a permitir satisfazer as necessidades da geração presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazem as suas próprias necessidades.» Para atingir este objectivo, é necessário que os agricultores considerem o efeito da sua actividade sobre o futuro da agricultura, e a forma como os sistemas que utilizam influenciam o ambiente.

A agricultura biológica e a produção agricola integrada representam verdadeiras oportunidades a vários níveis, contribuindo para a vitalidade das economias rurais. O crescimento na agricultura biológica abriu já novas perspectivas de emprego ao nível da produção, transformação e serviços afins. A disponibilidade de apoio financeiro e de outros incentivos à reconversão das explorações por adopção do modo de produção biológico destina-se a contribuir para um crescimento ainda maior do sector e a apoiar as actividades empresariais ao longo de toda a cadeia de produção dos alimentos.



Fonte: Adaptado de Agricultura Biológica, site da União Europeia, 2003

sábado, 1 de dezembro de 2007

Correcção do teste de avaliação

1.2 Comente a seguinte afirmação “Em Portugal são poucos os agricultores que se dedicam a tempo inteiro à prática da cultura “.
A agricultura surge como uma actividade secundária, relativamente ao trabalho noutros sectores. A este facto dá-se o nome de pluriactividade a pratica, em simultâneo, do trabalho na agricultura e noutras actividades (alternativa para aumentar o rendimento das famílias dos agricultores).


1.3 Mencione as causas que levaram ao aparecimento da PAC na CEE.
As causas que levaram ao aparecimento da PAC na CEE foram a fraca produção agrícola, a demasiada superfície e a mão-de-obra utilizada, e a diminuição do rendimento dos agricultores. A PAC tinha como objectivos a estabilização nos mercados, controlar a quantidade produzida por cada agricultor, assegurar um nível de vida equitativo da população agrícola, garantir a segurança dos abastecimentos e a protecção dos preços dos produtores. O programa de funcionamento PEDAP tinha objectivado a modernização rápida para enfrentar mais facilmente a abertura no mercado europeu.


1.4 Refira as reformas operadas na PAC na década de 80.
Na década de 80, as reformas operadas na PAC são: sistema de quotas (limite de produção por cada pais) e medidas destinadas a reduzir as terras cultivadas: sistema de retirada de terras aráveis - set-side (impede a poluição nos solos); incentivos à reforma antecipada ou abandono da actividade agrícola; entrega de prémios aos produtores que reduzissem a produção.


1.5 Em 2003 a PAC foi mais uma vez revista, visando o aprofundamento das metas da Agenda 2000. Explicite os objectivos desta nova reforma.
A reforma tornará a agricultura europeia mais competitiva e mais orientada para o mercado, os objectivos propostos permitirão a flexibilidade nas decisões dos agricultores e estabilidade dos seus rendimentos. Eliminará os incentivos da política actual que têm efeitos trágicos e encorajará praticas agrícolas mais sustentáveis, ao mesmo tempo que garantirá uma distribuição transparente e mais equitativa dos apoios aos rendimentos

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Evolução da população urbana na região Centro NUTIII

Introdução
A partir deste trabalho, podemos analisar a evolução da população urbana na região Centro (NUTIII), de 2003 a 2006.
Iniciamos o trabalho com a pesquisa de um indicador urbano. Depois de seleccionado, recolhemos os dados necessários e calculamos a taxa de crescimento da população urbana.
A seguir construímos um gráfico de dispersão para dividir a variável (taxa de crescimento) em classes. Da divisão da variável resultaram 3 classes. De seguida, atribuímos uma cor a cada classe, relacionando a intensidade da cor com os valores. Para isto, escolhemos cores com a mesma tonalidade. A cor mais clara (amarelo) atribuímos à classe com menor valor e a cor mais intensa (vermelho), a restante classe ficou com a cor intermédia (laranja).
Para concluir, utilizamos um mapa da região Centro (NUTs III), que juntamente com o resultado obtido do diagrama representamos a distribuição geográfica da evolução da população urbana de 2003-2006.

Apresentação dos resultados
Verifica-se o menor crescimento da população urbana (diminui), com -1,6% na região de Baixo Mondego. A região de Pinhal Litoral é a que tem maior crescimento da população urbana com 2,8%.
Com a variável dividida resultaram três classes:
§ Uma das classes, constituída pelas regiões de Baixo Mondego, Pinhal Interior Norte, Médio Tejo, Serra Estrela, Cova da Beira, Beira Interior Norte e Beira Interior Sul é a que apresenta menores valores de crescimento da população (entre -1,6 e 0%);
§ Outra classe obtida é constituída pelas regiões de Baixo Vouga, Dão-Lafões e Oeste. Estas regiões apresentem valores intermédios das outras duas classes (1,6 e 1,9%);
§ A região de Pinhal Litoral é o constituinte da restante classe. Esta verifica o maior crescimento de população urbana (2,8%).


Conclusão
Verificamos que a população aumenta do interior para o litoral.
Sabe-se que as regiões de Beira Interior Norte, Beira Interior Sul, Baixo Mondego, Pinhal Interior Norte, Pinhal Interior Sul, Serra da Estrela, Cova da Beira e Médio Tejo foram as que sofreram uma diminuição de população e um aumento pouco significativo (quase nulo). As causas que podemos ter em conta são: o facto da população nas regiões do interior ser envelhecido, isto significa que há poucas pessoas na idade fértil e assim há pouca natalidade; muitos jovens vão estudar para o litoral e quando terminam os estudos acabam por lá ficar, porque por vezes é difícil a transição para a vida activa devido à falta, talvez, de sectores atractivos.
Atentando nas restantes regiões: Baixo Vouga, Dão-Lafões, Pinhal Litoral e Oeste, que são as que apresentam um crescimento da população urbana, podemos dizer que acontece devido ao facto da bipolarização, porque como estão próximas de dois grandes pólos (Lisboa e Porto), há uma concentração populacional. A população nestas regiões é mais jovem logo mais pessoas na idade fértil, isto reflectem crescimento da população.
Trabalho realizado por:
Ana Catarina nº2
Rafaela Silva nº15


sábado, 17 de novembro de 2007

Rendimento da produção de vinho na Região Oeste em 2001

Iniciei este trabalho ao construir um diagrama de dispersão que resultou em três grupos: o de 18-37 l/ha de amarelo, o 136-141 l/ha de verde-claro e o 693-1101 l/ha de verde-escuro. Como se pode analisar as cores estão em decadência visto que o valor mais baixo tem a cor mais clara e assim sucessivamente.
Para finalizar, num mapa da região Oeste representei a produção de vinho por concelho na região Oeste (NUTs III).

Em relação à produção de vinho nos concelhos da região Oeste, pode concluir-se que o Sul do Oeste tem melhores terras para cultivar a determinada uva, tem melhor indústria vinícola e muitos mais investidores neste parâmetro.
Confere-se o maior rendimento de vinho, com 1100,51 l/ha no concelho do Cadaval. O concelho de Alcobaça é o que tem menor rendimento cm 18,81 l/ha.
O clima marítimo dos concelhos de Alcobaça, Peniche e Óbidos é um dos factores que contribui para a pouca produção de vinho, embora os concelhos de Caldas da Rainha e Lourinhã tenham mais produção, têm o mesmo problema pois encontram-se perto do mar, e como a videira tem melhores resultados num clima seco, a produção de mosto falece. Os restantes concelhos excluindo Nazaré, encontram-se mais a centro da região o que leva a terem um clima mais seco, temperado e luminoso. A uva tende a ser mais doce, devido ao calor durante o amadurecimento da própria, assim contem mais grau e o vinho fica mais saboroso, levando a maior procura e a maior produção.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Problemas da Agricultura


A agricultura portuguesa deparasse com vários problemas, tais como:


§ Baixo rendimento por unidade de trabalho, deve-se ao facto dos agricultores estarem mal equipados em termos de terra e capital.
§ A elevada percentagem de solos com fraca aptidão agrícola;
§ O abandono das terras agrícolas;
§ As explorações agrícolas de pequena dimensão;
§ Envelhecimento da população;
§ Baixos níveis de instrução e qualificação dos agricultores;
§ Baixo valor unitário;
§ Dependência externa;
§ Fracos níveis de rendimento e produtividade (inferiores à media da EU).

sábado, 13 de outubro de 2007

Estado não apoia culturas afectadas pelo mau tempo


Técnicos da Direcção Regional de Agricultura do Norte estão a fazer o levantamento dos prejuízos causados pelo mau tempo que assolou o Norte do país, e a região de Trás-os-Montes em particular, no fim-de-semana passado, mas não há perspectivas de que os lesados venham a beneficiar de apoios estatais, avançou, ao JN, o director regional Carlos Guerra. "Aquilo que se tem verificado é que há situações pontuais de grandes prejuízos em alguns concelhos", disse.


Bragança e Vila RealNo distrito de Bragança, os maiores estragos ocorreram no concelho de Vila Flor, de Mirandela e de Miranda do Douro; Carrazedo de Montenegro e Valpaços, no distrito de Vila Real, também apresentaram estragos consideráveis, assim como a zona de Penafiel. Os danos do mau tempo terão incidido mais na produção de castanha, vinha, fruta, olival e também o milho.


Carlos Guerra relembrou que, para este tipo de intempérie, há seguros de colheitas. "Grande parte dos agricultores atingidos não tem seguro agrícola, uma situação que é muito preocupante", sublinhou.


O responsável apontou como positivo, porém, a situação verificada na zona de Penafiel, onde os agricultores tinham um seguro colectivo de colheita e, neste caso, vão ver as suas colheitas cobertas e os danos minimizados. O director Regional de Agricultura do Norte relembrou que o seguro de colheita é subsidiado em cerca de 75% pelo Estado, sendo esta uma forma de garantir as colheitas.




Medidas de excepção

De recordar que as eventuais medidas de excepção só são accionadas se as intempéries destruíssem a estrutura produtiva, como é caso de caminhos vicinais, muros ou destruição de terras agrícolas. O director regional avançou ainda que os técnicos estão no terreno desde o passado domingo, estando prevista a conclusão dos levantamentos dos prejuízos ao longo do dia de hoje.


Para já, ainda não há uma estimativa concreta dos danos causados pelo mau tempo, "mas não é tão grande com se chegou a temer". Aquele responsável garantiu, todavia, que "não há uma grande área com muitos prejuízos, há pequenas manchas localizadas com prejuízos avultados", afirmou. Agora, o principal problema é que os agricultores que não têm seguros de colheita terão de ser eles próprios a suportar os prejuízos.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

As Produções Vegetais



O vinho


A produção de vinho depende das condições climáticas ocorridas durante o ciclo vegetativo. A produção anual de vinho apresenta uma grande variabilidade, contudo verifica-se uma tendência decrescente desde 1980.

Trás-os-Montes, com 67 mil ha é, em 2006, a região com a maior área de vinha, seguinda de Ribatejo e Oeste. Um facto importante a salientar é que a área de vinha em Trás-os-Montes se manteve practicamente a mesma desde 1980, mas a área de Ribatejo e Oeste diminuiu 38% entre 1980 e 2006. Apesar disso, a principal região produtora é Ribatejo e Oeste, seguida de Trás-os-Montes. A produção média destas duas regiões evoluiu em sentido contrário. Ribatejo e Oeste diminuiu de 39,5% para 32,3% entre os quinquénios 1986-90 e 2002-06 e Trás-os-Montes aumentou de 19,7% para 24,7%.

A alteração mais significativa na produção de vinho ocorreu no Alentejo, com o seu peso relativo no total do pais a aumentar de 3,7% para 11,2% entre os mesmos quinquénios.


Fonte: Portugal Agrícola 1989-2006